domingo, 19 de fevereiro de 2012

[[blue]A IGREJA NA GLÓRIA Vi uma grande multidão... de pé diante do trono... vestidos de roupas brancas...
Apocalipse 7:9
 Eis aqui o cenário final da Igreja: a consumação — a Igreja além da história. Ela foi escolhida antes da história, nasceu na história, viveu e lutou através da história, sobreviveu à história, e saiu da história. E aqui a vemos salva, além da história, a Igreja em repouso, gloriosa e triunfante. Que essa multidão de vestes brancas seja a Igreja está claro pela resposta à pergunta: “Quem são estes que estão vestidos de branco? De onde vieram?” A resposta: “São os que... lavaram as suas roupas no sangue do Cordeiro, e elas ficaram brancas.” Eis o que a Igreja é: um povo purificado do pecado por meio do sangue de Cristo. Se você tem fé em Cristo, sua purificação pelo sangue de Jesus torna-o parte da Igreja. Sem essa purificação você não pertence à Igreja, mas, se você foi purificado, seu destino é glorioso. O contraste entre o que foi ou tem sido e o que será é assinalado por duas expressões: “passaram pela grande perseguição” (ou tribulação, em algumas versões) e “estavam de pé diante do trono”. Que transição! Assim, podem os cristãos perder tudo — até a própria vida — mas seu destino, já definido, é depois da história. O melhor está por vir: a vida eterna e gloriosa! DISCIPLINA MÚTUA Ensinem e instruam uns aos outros com toda a sabedoria.
Cl 3:16
 A aplicação da disciplina na Igreja é difícil e dolorosa, mas necessária. Mas há outro tipo de disciplina igualmente difícil e penosa: é a disciplina mútua entre irmãos na fé, membros da Igreja. Se ela fosse exercida responsável e fielmente, talvez a disciplina diante dos oficiais da Igreja pudesse ser evitada. A maioria mostra-se indecisa ou tímida ante a delicadeza de ter de admoestar um irmão ou irmã, pelo fato de sermos nós mesmos vulneráveis e termos nossos próprios pecados ocultos. Não admoestar quem está em pecado se revela falta de amor cristão, pois a pessoa que se desvia da verdade corre um sério risco, que pode estender-se a outros membros da família. Nós, os possíveis admoestadores, não temos poder espiritual para restaurar o faltoso, pois esta é a obra do Espírito Santo. Paulo nos dá a receita para a disciplina: amar uns aos outros com amor fraternal, “pois o amor une perfeitamente todas as coisas”; perdoar de antemão; admoestar, isto é, corrigir, usando a Palavra de Deus, o testemunho e a oração; ajudar na sua restauração, oferecendo-se para reintroduzi-lo na comunidade, se for o caso. Sobretudo, ore antecipadamente, mostre compaixão, sinceridade, discrição, humildade — e não se vista de anjo ou de juiz. DISCIPLINA DA IGREJA Vocês conhecem aquele ditado: “Um pouco de fermento fermenta toda a massa.” ... Joguem fora o velho fermento...
1 Coríntios 5:6-7
 Através da imposição e aplicação da disciplina, a Igreja acolhe os verdadeiros crentes à comunhão fraternal e exclui aqueles que mostram por atos ou descrença que não são seguidores de Jesus. É óbvio que a disciplina é uma parte muito sensível na vida da Igreja; por isso, muitas igrejas relutam em exercê-la. Alguns acham que ela contradiz a graça e o amor. Por meio da disciplina, Cristo restaura pecadores transviados à comunhão da Igreja, mantendo a pureza dessa mesma Igreja. O Novo Testamento está cheio de referências à disciplina. Entre elas estão as palavras sem rodeio de Paulo: “Um pouco de fermento fermenta toda a massa.” E a firme orientação de Jesus ao tratar com aqueles que rejeitam seu ensino e modo de vida (Mateus 18:17), e as cartas de Cristo às sete igrejas, apresentando várias razões para a disciplina (Apocalipse 2,3). Certamente, não estaremos prestando serviço à Igreja nem aos indivíduos que incidem em erro, se abrirmos mão da disciplina, a qual não deve ser áspera ou cruel, quando aplicada com amor, ternura, paciência, compreensão e aconselhamento. A pessoa deve sentir a preocupação da Igreja a seu respeito e precisa aprender que a honra de Cristo e a santidade da Igreja não podem ser violadas. LOUVOR NA IGREJA Glória a Deus por meio da Igreja e de Cristo Jesus, por todos os tempos e para sempre!
Efésios 3:21
 A Igreja tem sido mobilizada para a política, para as cruzadas morais, para empreendimentos sociais e outras campanhas revestidas de boas intenções. Mas, entre todas as muitas prioridades, há, por assim dizer, uma prioridade suprema para a qual ela foi criada: o louvor e a glorificação de Deus. Por meio da Igreja. Este é realmente o único lugar em que isto pode acontecer, pois somente por meio da Igreja, onde a experiência da redenção teve lugar, podem os homens descobrir o que significa dar glória a Deus. Ela é o reflexo dessa glória e glorificar é sua ocupação central. A “glória a Deus por meio da Igreja” é induzida pelo conhecimento, embora ainda impreciso aos nossos olhos espirituais, da majestade do seu ser, do poder de suas obras, da graça de sua salvação, da sabedoria de sua providência, pelo esplendor de seus propósitos, pela grandeza de suas bênçãos. Diante do supremo Senhor, cabe a nós reconhecer sua santidade ainda incompreensível e derramar a seus pés nossa gratidão pela nossa eleição em Cristo Jesus. Ao Pai de toda a dádiva seja toda a glória, poder e majestade “por todos os tempos e para sempre!”

Nenhum comentário:

Postar um comentário